25 de março de 2011

Educação Financeira, Perspectivas, Antecedentes e Visão Global - por LH Machado

Meu amigo e parceiro de estudos em economia, Luiz Henrique Machado, escreveu um artigo bem interessante sobre Educação Financeira e os pormenores que envolvem este tema.
O artigo está disponível no website dele e pode ser acessado aqui.

9 de março de 2011

Os 7 principais erros de quem se endivida demais

Essa matéria assinada pela jornalista Marcela Ayres é super interessante e bem fácil de entender. 
Lá você também encontra vários links com informações adicionais sobre o que é abordado.
Não serve apenas para quem está endividado ou prestes a cair nesse buraco negro nefasto.
Ajuda também como um roteiro para não se dar mal caso você esteja pensando parcelar suas compras e, caso seja necessário, se endividar de maneira consciente para não se arrepender depois.

Espero que possa ajudar você.


Acesse a reportagem clicando AQUI.


E vamos dando nossos pulos, como sempre.
MF

3 de março de 2011

A Taxa de Juros subiu !!! Como isso pode afetar a sua vida ?

A redação do UOL Economia escreveu uma matéria sobre o aumento das taxas de juros. 
O texto original do portal UOL Economia pode ser acessado aqui. 
Resolvi postar aqui no blog a matéria na íntegra com o texto na cor preta e fiz alguns comentários que estão em azul.

BC eleva juros para 11,75%, maior taxa em 2 anos
Da Redação do UOL, em São Paulo

Em 02/03/2011 - 20h23


O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu nesta quarta-feira (2) elevar a taxa básica de juros (a Selic) para 11,75% ao ano. A decisão foi unânime.
Esta foi a segunda alta seguida e também a segunda reunião do Copom sob o mandato da presidente Dilma Rousseff e com o BC sob o comando de Alexandre Tombini. O próximo encontro será nos dias 19 e 20 de abril.
Para quem não sabe, o Copom é composto pelo presidente e diretores do Banco Central. Durante esse encontro, que ocorre a cada 45 dias, analisam os principais indicadores da economia brasileira e internacional, e mais especialmente o "Relatório de Inflação" que detalha as causas dos aumentos de preços de nossa economia. 
Isto feito, definem as alternativas e possíveis impactos decorrentes das alterações, para cima ou para baixo, na Taxa Selic. O Copom estabelece também quais Políticas Monetárias que podem ser adotadas para ampliar ou restringir a quantidade de dinheiro em nossa economia. Claro que isso é bem mais complexo, mas coloquei de maneira bem simples para facilitar sua compreensão.
Em janeiro deste ano, a taxa havia passado de 10,75% para 11,25%. Com a nova elevação, já esperada pelo mercado, a Selic atingiu seu maior nível desde janeiro de 2009, quando era de 12,75%.
Isso era esperado pelo mercado pois os preços estão subindo a um ritmo acima do esperado. 
Aumentar o custo do dinheiro através da Taxa Selic, tem sido uma das principais ferramentas adotadas pelo governo para "frear" a inflação e os resultados recentes tem sido positivos. Mas somente isso não basta. Falo mais a respeito abaixo quando menciono sobre Política Fiscal.
"Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 11,75% ao ano, sem viés", afirmou a entidade em comunicado divulgado logo após a reunião de dois dias, concluída nesta quarta-feira.
Em dezembro, o BC adotou medidas para restringir a expansão da oferta de crédito. No início desta semana, o governo deu detalhes de como pretende alcançar uma economia de cerca de R$ 50 bilhões no Orçamento de 2011.
A elevação dos juros é o principal método utilizado para o BC para perseguir o centro da meta de inflação, medida pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é de 4,5% para este ano.
O mercado prevê que a inflação em 2011 será de 5,8%. No ano passado, a inflação foi de 5,91%, a maior registrada no país desde 2004. Em janeiro deste ano, o índice subiu 0,83%, a maior alta desde abril de 2005.
Outra medida utilizada pelo governo para controlar a inflação foi o anúncio de um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento deste ano. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, porém, que o principal objetivo do não é combater a inflação, mas, sim, fazer um ajuste fiscal.
Bom,  é claro que que o ministro Mantega não vai admitir que o governo gastou demais em 2010 e dar um tiro no próprio pé, mas como eu disse acima, somente adotar medidas para restringir o consumo por meio de juros mais altos não é suficiente. 
O governo despeja milhões e milhões de reais em nossa economia comprando produtos, serviços, pagando salários do funcionalismo público , aposentadorias e programas assistenciais (que acho que são bastante razoáveis !!), mas faz isso de maneira ineficiente. 
Basta dar como exemplo o valor médio mensal de recebimento de quem se aposentou pela iniciativa privada, de aproximadamente R$700,00, e quem se aposentou como funcionário público, de R$2500,00 por mês.
Esse ajuste fiscal mencionado pelo Ministro não é papel do Copom. São medidas elaboradas em conjunto pelos ministérios da Fazenda e Planejamento e objetivam melhorar a eficiência do Estado, mas ainda estão longe de serem as ideais, no meu ponto de vista.
Antes isso, do que nada não é !!! Mas não podemos nos contentar com pouco também !!!
Em economês chamamos esses ajustes de políticas fiscais, ou seja, de que forma o Governo estabelece quanto vai gastar e quanto vai receber proveniente dos impostos pagos por todos nós.
Um exemplo de política fiscal bem sucedida foi a redução temporaria da alíquota do IPI dos automóveis, onde o governo abriu mão de recolher impostos das empresas com objetivo de reduzir os preços, aumentar o consumo e manter o nível de atividade e consequentemente os empregos neste setor da economia.

Impacto na vida das pessoas

A Selic é a taxa básica de juros (basicamente quanto custa o dinheiro). Ela é usada como base, por exemplo, para os juros cobrados quando se parcela uma compra ou se pede dinheiro emprestado no banco.
Se os juros básicos aumentam, as lojas fazem o mesmo com o crediário. Os juros também são usados como política monetária pelo governo para conter a inflação.
Com juros altos, as prestações ficam mais caras e as pessoas compram menos, o que restringe o aumento dos preços. No caso de redução dos juros, o receio do governo é que haja muitas compras e as indústrias não consigam produzir o suficiente.
Quando isso acontece, há falta de produtos no mercado, e os que existem ficam mais caros - é a chamada lei da oferta e da procura.
É importante observar também que quando consumimos muito, as empresas tendem a elevar os preços de seus produtos. Se isso não ocorre, os preços tendem a se estabilizar. É preciso haver equilíbrio entre a Oferta e Procura (Demanda) para que a inflação não afete a economia negativamente.
Um aspecto positivo dos juros altos é que eles remuneram melhor as aplicações financeiras. Isso é bom para os investidores brasileiros e também para os estrangeiros que procuram o país.
Quando alguém investe em fundos ou títulos públicos, por exemplo, recebe um rendimento mensal maior se os juros estiverem mais altos.
Por outro lado, os juros altos prejudicam as empresas, que ficam mais receosas de tomar empréstimos para investir em expansão.
Por isso os empresários reclamam dos juros altos. Nesse cenário, também se torna mais difícil a criação de empregos.
O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros.

Espero que os comentários tenham lhe ajudado a compreender mais a respeito desse tema.
Vamos continuar a dar nossos pulos, porque somos brasileiros e não desistimos nunca.
MF